Os primeiros habitantes da região hoje compreendida como Lamim eram os indigenas puris. A colonização da região iniciou-se em 1710, quando os açorianos Francisco de Souza Rego, Pedro José Rosa e José Pires Lamim, provenientes de Itaverava, fundaram o povoado.
As margens do ribeirão Lamim se erigiu um arraial. Conta-se que Francisco de Souza Rego teria balançado uma bandeira do divino espirito santo, assim que fixou bases no local.
O lugar tomou o nome de um dos seus fundadores, José Pires Lamim, que faleceu aos 25 anos de idade, cuja primitiva capela, homenageando o Divino Espirito Santo, foi erigida sobre sua sepultura, com provisão de 04 de julho de 1760 dada por D. Frei Manoel da Cruz, para, assim, perpetuar sua memória.
Os proprietários da fazenda do Lamim, Francisco de Souza Rego e sua mulher, Ana Maria da Assunção, erigiram outra capela dedicada ao Espírito Santo, em virtude de ter-se arruinado a primeira. A provisão para esta segunda capela data de 06 de junho de 1769. Em 12 de setembro de 1781 foi benta a capela.
O povoado foi elevado a distrito em 1768, fazendo parte, até 1790, ao termo de São José del Rei. Posteriormente a 1790 o distrito se vinculou ao termo de Queluz. Em ambos os casos era submetida a comarca do rio das Mortes. Em 1831, todo o termo da vila de Queluz passou a pertencer a comarca de Ouro Preto. Em 1872 foi criada a comarca de Queluz.
Lamim permaneceu como parte do Queluz até 1938, quando passou a ser um distrito do recém criado município de Rio Espera. A cidade conseguiu a sua emancipação política apenas em 1962, pela lei estadual 2.764.
Foi descoberto ouro nas terras da fazenda, o que atraiu uma grande população para explorar o mineral. Mesmo com esse pequeno surto minerador, a região foi fundamentalmente agrária. Sua economia se baseia, até os dias atuais, na agricultura de subsistência e na pequena pecuária leiteira.
O mapa está disponível em: 1927_10_MG Município de Queluz
© Direitos de autor. 2024: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 16/07/2024
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