Nas primeiras décadas do século XVIII, várias diligências foram criadas para explorar as bordas sudeste e sul dos arraiais de Vila Rica e Ribeirão do Carmo. O coronel Salvador Fernandes Furtado de Mendonça, estabelecido nas minas do Ribeirão do Carmo, mandou-o com uma turma de cativos e camaradas para penetrarem ao sul do dito ribeirão "pelo sertão incógnito que se achava entre ele e Guarapiranga". Várias faisqueiras foram descobertas nos lugares chamados Pinheiro (Pinheiros Altos, distrito de Piranga), Pirapetinga (atual distrito de Santo Antônio do Pirapetinga), Bacalhau (Distrito de Piranga) e Rocha (atual Senador Firmino)ː a primeira área viria a fazer parte da freguesia do Sumidouro, enquanto as três últimas, da de Guarapiranga. Menos ricas que as do Carmo, ainda assim atraíram correntes migratórias que seguiram as "picadas" e "lavrando estas faisqueiras foram achando aumento nelas, razão por que foram povoando sítios, arraiais, capelas, freguesia".
Piranga nasceu como Arraial de Nossa Senhora da Conceição do Guarapiranga, uma referência à devoção à Virgem Maria, trazida ao Brasil pelos portugueses, e ao pássaro Guará, que povoava as margens do Rio Piranga.
O ano de 1704 é considerado como o ano oficial de fundação do Arraial de Nossa Senhora da Conceição do Guarapiranga, que coincide com a descoberta e lavra do ouro a céu aberto, no Córrego das Almas, que corta o centro da cidade.
Entre os anos de 1708 a 1710, a Fazenda da Cotia, em Santo Antônio do Pirapitinga – Bacalhau – foi palco de batalhas da Guerra dos Emboabas, fato marcante da história de Minas Gerais;
Em 16 de fevereiro de 1718, foi erigida a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição (demolida), uma das cinco primeiras de Minas Gerais.
O ano de 1704 é considerado como o ano oficial de fundação do Arraial de Nossa Senhora da Conceição do Guarapiranga, que coincide com a descoberta e lavra do ouro a céu aberto, no Córrego das Almas, que corta o centro da cidade.
Entre os anos de 1708 a 1710, a Fazenda da Cotia, em Santo Antônio do Pirapitinga – Bacalhau – foi palco de batalhas da Guerra dos Emboabas, fato marcante da história de Minas Gerais;
Em 16 de fevereiro de 1718, foi erigida a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição (demolida), uma das cinco primeiras de Minas Gerais.
Em 1720, o arraial de Guarapiranga já apresentava importância econômica expressiva, ao ocupar a sexta posição entre os dezenove núcleos auríferos fiscalizados pela Câmara de Mariana, com a soma de 1.193 escravizados africanos e crioulos. Esse destaque foi reconhecido pela administração colonial que, em 1724, elevou o distrito à condição de Freguesia. No mesmo ano, na Carta Régia do Rei de Portugal que promoveu vinte igrejas mineiras à condição de vigaria com título colativo, pois possuíam "alto rendimento e número de fregueses", constava a matriz de Guarapiranga. A freguesia que aí se formou possuía quatro irmandades de compromissoː a de Nossa Senhora da Conceição, a das Almas, a do Santíssimo e a de Nossa Senhora do Rosário dos pretos, respectivamente, criadas em 1718, 1727, 1744 e 1745.
Em 1º de abril de 1841, foi realizada a emancipação do município, revogada logo depois, e novamente proclamada em 20 de julho de 1868, pela lei 1537. Em 7 de setembro de 1923, o nome do município de Nossa Senhora da Conceição é reduzido para Piranga, como é atualmente conhecido.
No período colonial, o povoado era conhecido pelo nome de "Guarapiranga". A mudança do termo para "Piranga" ocorreu com a elevação do arraial à categoria de vila, em 1841.
O mapa está disponível em: 1927_16_MG Município de Piranga.
© Direitos de autor. 2024: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 16/07/2024
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