terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Areado - MG

A povoação areadense foi fundada aos 25 dias do mês de abril de 1823. Os desbravadores, idealizadores e generosos cidadãos referidos, cuja memória respeitosamente reverenciamos, abriram uma clareira em plena mata densa e edificaram uma capela que seria o primeiro marco da cidade de Areado.
A agricultura fixou os recém-chegados ao solo produtivo e experiências pioneiras foram feitas com o plantio do trigo e do centeio. Depois tiveram êxito com as culturas da cana-de-açúcar, fumo e algodão, tendo como atividade auxiliar a criação de gado de corte e leiteiro. Naquele tempo, as casas eram de pau-a-pique, tendo sido posteriormente substituídas pelas de adobo- espécie de tijolo de barro-; algumas delas ainda existem até hoje. Já naquela época, a vocação para o desenvolvimento do artesanato florescia para suprir as necessidades de utensílios, vestimentas, instrumentos, fiação em roca, tecelagem manual, manufatura em couro, cerâmica e outras. No dia 23 de abril de 1823, o Padre Venâncio José Siqueira rezou a primeira missa, cuja data acabou ficando admitida como a de fundação da cidade, com o nome de São Sebastião do Areado.
O lago de Furnas proporciona ao visitante uma vasta opções de atividades a serem feitas, como pesca, pesca esportiva, nado, passeio de barco, travessia de balsa e esportes náuticos. Onde o turista pode se divertir e apreciar a natureza exuberante que o Lago oferece.
Na casa do Artesão são expostos todos os tipos de artesanatos confeccionados em nossa cidade pela associação dos artesãos. Temos a venda de artesanato com diversas coisas como: tapetes, arte em cabaças, pinturas, bordados, produtos para cozinha, colchas, panos de prato, móveis em madeira, enfeites, tecelagem, arte em telha, vidros, doces e geleias.
A Associação Biscoiteiros Unidos - ABU, nasceu da vontade de algumas mulheres em preservar a tradição dos biscoitos assados nos fornos de barro, que foi passada de geração em geração. No passado existiam na cidade deAreado- MG algumas fábricas de polvilho, e as famílias, principalmente as rurais, desenvolveram o costume de assar biscoitos em fornos de barro, comuns na época. Por esse motivo, a cidade ficou conhecida como a Terra do Biscoito. E foi pensando em manter essa cultura viva que a Associação Biscoiteiros Unidos nasceu, e tem lutado dia a dia por essa causa. Com a realização da Festa do Biscoito deAreado, a Associação ganhou forças, sendo que no decorrer do ano são desenvolvidos projetos para difundir a cultura do biscoito. A associação fica próxima ao trevo deareado, e assando biscoito no forno todas as sextas e domingos.

Visitei Areado em dezembro de 2016, valeu a pena.

domingo, 25 de setembro de 2016

Trilha de Bike - Descida da Barroca - Estação do Ouro - Araraquara - SP

Abandonada e esquecida, há muitos anos, a Estação do Ouro localizada no Município de Araraquara, carrega consigo parte de uma história pouco conhecida da morada do sol.
Inaugurada em 1897, a Estação do Ouro teve outras utilidades além do transporte de pessoas e  mercadorias, sobretudo o café. Entre os anos de 1895 a 1897, Araraquara foi assolada pela epidemia de Febre Amarela que  quase devastou a cidade.
O pânico causado pelas mortes desorganizou a vida política e social do município fazendo com que os moradores que tinham condições financeiras procurassem se mudar para fazendas e vilarejos próximos a ferrovias.
Parte da administração pública de Araraquara, foi transferida para o então distrito de Américo Brasiliense, enquanto outras foram transferidas para a Fazenda do Ouro, nas proximidades da estação.
A estação recebeu esse nome por causa do córrego do Ouro, que atravessa o vale de mesmo nome e vai até Araraquara. Quando inaugurado, o trecho de linha férrea pertencia a Companhia Paulista de Estradas de Ferro de onde se pode ver a logo até os dias atuais.
A trilha que percorremos no domingo tem 35 Km, passa pela Estação do Ouro e desce a barroca até a nascente de um riacho, a volta tem subida acentuada, no entanto é curta.
A trilha que fica próxima á Vila Xavier, aqui em Araraquara, é uma trilha relativamente curta e sem grandes subidas, mas é uma opção para quem quer treinar técnica de subida, cascalho e como andar no areia solta.
Não existem subidas longas, mas uma das subidas tem mais de 100 metros, com grande de inclinação, é cobertas com um cascalho bem grosso, daquele que se você respirar errado o pneu patina e o pé vai para o chão.
Além das subidas no cascalho, logicamente tem as descidas no cascalho...
Daquelas que o freio não funciona de jeito nenhum….
A bike fica derrapando e rabeando e o medo aumentando…
Daí vem a dúvida, para a bike parar de rabear, tem que soltar o freio, e cadê a coragem para isso…
Mas enfim, consegui descer todas sem cair, já as subidas foi empurrando a bike…

domingo, 17 de julho de 2016

Maceió - AL

 Maceió, capital do Estado de Alagoas, tem um jeitinho de cidade do interior e ritmo menos acelerado do que outras capitais brasileiras, e esse é um de seus grandes charmes. Ainda que seja relativamente pequena, os turistas que a visitam contam com restaurantes de qualidade, bons hotéis, além de ótimas praias e diversidade de passeios.
Já cantava Luiz Gonzaga: "Alagoas tem joias tão caras que meus olhos não cansam de olhar / Uma delas és tu, Pajuçara, / Praia linda engastada no mar (...)". Com um mar verde que não fica devendo em nada ao do Caribe, piscinas naturais de águas cristalinas e barreiras de corais que fazem com que as praias se tornem verdadeiras piscinas, Maceió e suas adjacências conquistam visitantes à primeira vista. 
Para escolher um hotel em Maceió, é interessante que você entenda primeira quais são os bairros da cidade. A Ponta Verde é a área mais conhecida de Maceió e que está muito bem localizada, próxima de muitos restaurantes e que tem variedade de hotéis. Pajuçara também tem ótimos hotéis, vários deles com piscina com vista para o mar. Se puder escolher entre um desses dois bairros, será uma ótima pedida.
Maceió, capital do Estado de Alagoas, tem um jeitinho de cidade do interior e ritmo menos acelerado do que outras capitais brasileiras, e esse é um de seus grandes charmes. Ainda que seja relativamente pequena, os turistas que a visitam contam com restaurantes de qualidade, bons hotéis, além de ótimas praias e diversidade de passeios.
Já cantava Luiz Gonzaga: "Alagoas tem joias tão caras que meus olhos não cansam de olhar / Uma delas és tu, Pajuçara, / Praia linda engastada no mar (...)". Com um mar verde que não fica devendo em nada ao do Caribe, piscinas naturais de águas cristalinas e barreiras de corais que fazem com que as praias se tornem verdadeiras piscinas, Maceió e suas adjacências conquistam visitantes à primeira vista. 
As praias e os passeios são os principais atrativos turísticos da cidade. Fazer um passeio de jangada até as piscinas naturais de Pajuçara é imperdível, bem como curtir o visual da Ponta Verde, com coqueiros para nenhum amante da natureza botar defeito.
Não se prenda apenas ao miolo da capital e dê chance aos passeios que exploram outras praias de Alagoas. Ir à Praia do Francês e à Paripueira, com piscinas naturais de águas claríssimas, são programas lindos. Na maré baixa, que sempre dita o ritmo dos passeios, Maragogi e a Praia do Gunga (considerada uma das mais bonitas do Brasil) são imbatíveis e surpreendem pela beleza. Se quiser fugir do roteiro básico vá também até Piaçabuçu, onde fica a Foz do São Francisco, na divisa com o estado de Sergipe — o lugar tem dunas douradas e paisagens espetaculares!


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Salvador - BA

O mergulho na capital soteropolitana começa pelo centro histórico de Salvador, na cidade alta. A recomendação é que se você quer conhecer a fundo a história da primeira capital do Brasil, o melhor é contratar um guia turístico lá mesmo, na hora. O preço é a combinar. 
São muitos monumentos históricos pra se visitar. Mas certamente é o bairro do Pelourinho – considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco – uma atração a parte dentro do Centro Histórico. São muitas vielas e largos, com igrejas (a mais famosa é a de São Francisco esculpida em ouro no interior), museus, lojinhas, restaurantes e muita gente pelas ruas. O “Pelô”, que no período colonial servia de local de castigo para escravos, não tem nada de tristeza agora. Tem muito é colorido na antiga arquitetura e é um reduto de grandes manifestações artísticas. Já imaginou você ter a sorte de encontrar o grupo Olodum por lá dando uma palhinha?
Agora, veja o que você não pode deixar de incluir nos roteiros turísticos em Salvador, quando for ao Pelourinho: Palácio Rio Branco, Museu da Misericórdia, Fundação Pierre Verger, Catedral Basílica, Terreiro de Jesus (é lá que você vai se aventurar na capoeira), Casa de Jorge Amado, Museu da Cidade. Para terminar o dia, vá conhecer também a cidade baixa, de preferência pelo Elevador Lacerda, que tem 4 cabines e 73 metros de altura. Antes de entrar, faça uma pose para a foto com a Bahia de Todos os Santos ao fundo. Em menos de 30 segundos e pagando alguns centavos, você vai andar em um dos principais cartões postais de Salvador. Ao sair vai dar de cara com o Mercado Modelo recheado de lojinhas. É chance de comprar um berimbau (instrumento típico da música baiana) ou uma camiseta com as cores da Bahia. Tem mais o que fazer por ali. Escolha entre a Fonte da Rampa do Mercado, Igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia, Forte de São Marcelo, Rampa do Mercado Modelo, Solar do Unhão, Museu de Arte Moderna e o Parque das Esculturas. Pra encerrar o terceiro dia, você pode conhecer a Ponta de Humaitá, na Baia de Todos os Santos, onde tem um forte, um farol e um lindo pôr do sol.
No dia seguinte, só poderia dar praia. A mais famosa dentro da cidade é o Farol da Barra. Se você gosta de agito, estará no lugar certo. Se não provar de uma capelinha (espécie de picolé) ou queijo coalho assado na hora, vai ficar com a consciência doendo. Depois dali dê uma esticadinha no Bairro Rio Vermelho. É lá que você vai encontrar o acarajé preparado pelas famosas baianas. Ouça o conselho: prove o acarajé! Mas também tem outros quitutes ainda para serem apreciados pelas ruas desse bairro que se tornou “point” na noite de Salvador. No outro dia, bem disposto, pegue o rumo do bairro da Ribeira, um dos mais antigos da cidade. Fica na beira da praia. Dá pra passar uma manhã toda lá com restaurantes garantidos para a hora do almoço. A tarde, siga para a Igreja do Bonfim. Com bom humor, dá até pra fazer o caminho a pé, e já descontar o exagero que você fez no almoço.
Você já conheceu uma boa parte da cidade de Salvador, e agora é hora de explorar o entorno da capital baiana. Pois bem. Quando se perguntar sobre o que visitar em Salvador lembre-se da Ilha de Itaparica. É o local de veraneio dos soteropolitanos. As lanchas que fazem o transporte saem do Mercado Modelo. Ao chegar à ilha, tem carros de lotação para deixar o turista no centro do povoado. Já esteja avisado dos horários dos transportes de volta, para não ter uma surpresa ruim. 
A Ilha da Maré é outra opção pra quem vai ficar mais um pouquinho em Salvador. Por lá tem somente alguns barzinhos e uma água azul convidativa para um banho. Se andar mais um pouquinho vai chegar a Praia das Neves, que tem seu charme à parte. Só não tire o olho do relógio porque os barcos que fazem o transporte até a cidade param de funcionar no final da tarde.
Pra não dizer que você não conhece o segundo maior shopping do Brasil, dê uma passadinha no Salvador Shopping. Se não for pra comprar nada, (duvidamos!) ao menos pegue um cinema em uma das oito salas do empreendimento. Agende também uma passadinha na Arena Fonte Nova para ver como é a casa do Esporte Clube Bahia. Pra dar aquela relaxada, passe uma tarde em Itapuã, a convite de Vinícius de Moraes. Foi essa praia que inspirou o compositor. 
Na verdade, a atração famosa do local é o Farol de Itapuã. Bem pertinho, tem a Praça do Vinícius, com a estátua do artista. Ainda dá tempo de visitar também a Lagoa do Abaeté, que tem águas escuras e é rodeada de areia muito branca. Seu último dia na chamada “cidade da alegria”, pode ser na Praia do Forte, litoral Norte, na Costa dos Coqueiros. Se não for de carro, tem os ônibus que saem da rodoviária. É ponto certo dos turistas. Tem piscinas naturais e o famoso Projeto Tamar que defende a preservação das tartarugas marinhas.
E a noite, o que fazer em Salvador a noite? Uma caminhada pelo Calçadão da Barra já vira festa! O Teatro Vila Velha tem atrações conforme os dias da semana. Você ainda pode escolher uma balada ou simplesmente um boteco. Agora, o que você não pode deixar de fazer é conhecer Salvador.