A história de Sabará tem suas raízes nos primórdios da colonização do Brasil e está intimamente relacionada à lenda do sabarabuçu, região de limites. O sabarabuçu fervilhou na imaginação dos colonizadores, que buscavam no sertão “uma serra feita de prata e pedras preciosas”.
O sertanista paulista capitão Matias Cardoso de Albuquerque foi eleito, por Fernão Dias Paes, o lider da equipe de vanguarda da Bandeira das Esmeraldas. Seu objetivo era preparar o caminho, abrir picadas implantar roças e pouso.
Matias de Albuquerque encontrou um local favorável para a implantação de roças, com fonte de água, livre de perigo das enchentes e um ponto de travessia do rio a pé. Assim, Sabará passou a ser local de pousada para a travessia do sertão.
Em 1674, chegou à região a bandeira de Fernão Dias Paes, dando início ao que tornar-se-ia o mais importante arraial fundado pelo bandeirante paulista.
Formaram um arraial, elevado a freguesia em 1707, a vila em 1711 com o nome de Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará e por fim à cidade desde 1838.
Sabará foi um dos primeiros povoamento de Minas Gerais. A elevação à Vila veio na mesma época de Vila Rica (Ouro Preto) e Vila do Carmo (Mariana). As primeiras expedições chegaram a Sabará por indicação dos índios que contaram aos bandeirantes paulistas sobre um local que povoava o imaginário coletivo da época, o Sabarabuçu, (hoje Serra da Piedade), cuja fama era de possuir, em abundância, ouro e outros metais preciosos.
A indicação correu a colônia e a movimentação de exploradores no Caminho de Sabaraçu, que ligava Sabará a Ouro Preto, deu origem ao Arraial da Barra do Sabará. Começando a prosperar, o arraial chamou a atenção de Portugal e foi elevado a Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará, incorporando outros arraiais vizinhos.
Habitada por escravos, senhores de minas, barões, aventureiros, representantes da Coroa e indígenas no século 18, Sabará era o retrato da intensa corrida pelo ouro no Brasil. Por causa de tanta movimentação, Portugal ordenou que ali fosse instalada a Casa de Intendência e Fundição – local onde se pagava o Quinto, ou seja, 20% de tudo o que fosse encontrado nas minas, e onde o ouro era transformado em barras, nas quais se colocava o timbre da Coroa. A Vila se mostrava tão rentável para a extração aurífera que D. Pedro I a classificou como “fidelíssima”.
O resultado de tanta história encontra-se à disposição dos turistas. A cidade é formada por um conjuntos arquitetônicos e 19 bens culturais tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), quatro deles protegidos pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - Iepha, e 23 obras tombadas pelo Município. Entre os templos mais destacados de Sabará estão a Matriz da Senhora da Conceição e a capela de influência oriental dedicada à Senhora do Ó. Na Igreja da Ordem Terceira do Carmo trabalharam o Mestre Aleijadinho e outros contemporâneos, como Francisco Vieira Servas. A Rua Direita, principal artéria da vila, conservou a arquitetura colonial de sobrados e casarões.
A ligação entre Belo Horizonte e Sabará vai muito além da proximidade geográfica. Além de contar parte do nascimento de Minas Gerais, Sabará contribuiu muito para a formação do então Curral del Rey. A linha de ferro que une as duas cidades foi criada com o intuito de fornecer alimentos e outros materiais que ainda eram escassos na recém-inaugurada capital.
A indicação correu a colônia e a movimentação de exploradores no Caminho de Sabaraçu, que ligava Sabará a Ouro Preto, deu origem ao Arraial da Barra do Sabará. Começando a prosperar, o arraial chamou a atenção de Portugal e foi elevado a Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará, incorporando outros arraiais vizinhos.
Habitada por escravos, senhores de minas, barões, aventureiros, representantes da Coroa e indígenas no século 18, Sabará era o retrato da intensa corrida pelo ouro no Brasil. Por causa de tanta movimentação, Portugal ordenou que ali fosse instalada a Casa de Intendência e Fundição – local onde se pagava o Quinto, ou seja, 20% de tudo o que fosse encontrado nas minas, e onde o ouro era transformado em barras, nas quais se colocava o timbre da Coroa. A Vila se mostrava tão rentável para a extração aurífera que D. Pedro I a classificou como “fidelíssima”.
O resultado de tanta história encontra-se à disposição dos turistas. A cidade é formada por um conjuntos arquitetônicos e 19 bens culturais tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), quatro deles protegidos pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - Iepha, e 23 obras tombadas pelo Município. Entre os templos mais destacados de Sabará estão a Matriz da Senhora da Conceição e a capela de influência oriental dedicada à Senhora do Ó. Na Igreja da Ordem Terceira do Carmo trabalharam o Mestre Aleijadinho e outros contemporâneos, como Francisco Vieira Servas. A Rua Direita, principal artéria da vila, conservou a arquitetura colonial de sobrados e casarões.
A ligação entre Belo Horizonte e Sabará vai muito além da proximidade geográfica. Além de contar parte do nascimento de Minas Gerais, Sabará contribuiu muito para a formação do então Curral del Rey. A linha de ferro que une as duas cidades foi criada com o intuito de fornecer alimentos e outros materiais que ainda eram escassos na recém-inaugurada capital.
O mapa está disponível em: 1927_03_MG Município de Sabará .
© Direitos de autor. 2024: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 16/07/2024
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