segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Estância Hidromineral de Amparo - SP

O povoado que deu origem a Amparo formou-se no final do século 18, quando agricultores em busca de terras férteis começaram a se estabelecer na região leste do Estado, oriundos de Bragança, Atibaia e Nazaré. Já nos primeiros anos foi fundada uma pequena capela em homenagem de Nossa Senhor do Amparo. Em 1829 o povoado é elevado a capela curada, em 1857 a vila e em 1865 a cidade.

O plantio de café levou Amparo a um período de riqueza e prosperidade ao longo do século 19, interrompido pela crise da commodity. O crescimento é retomado com a instalação de pequenas indústrias na década de 40. Edificações e urbanismo preservados são uma das atrações de Amparo, que em 1945 se tornou-se a primeira cidade do Circuito das Águas Paulista a ser considerada estância hidromineral. Suas águas são indicadas no tratamento de asma, bronquite e diabetes, entre outras. O núcleo central da cidade é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).

Amparo tem um clima ameno, média de 24 Cº, uma convidativa topografia montanhosa e possui construções arquitetônicas tombadas pelo Condephaat. Sua história está preservada nos casarões do centro, de fazendas da época áurea do café. O Turismo Rural se destaca pela visitação a essas antigas fazendas do município.

O município conta com fazendas, cercadas pelas montanhas, praças e o morro do Cristo Redentor que é conhecido por ser a segunda maior estátua do Brasil.

O destino possui lindos parques e praças, com um local amplo, conta com espaço público urbano, proporcionando lazer e conexão com a natureza.

O turismo gastronômico do município é conhecido por grandes produções de queijos e outros produtos laticínios, cachaças, vinhos, embutidos, quitandas caseiras e cafés vencedores de grandes premiações.

Hóteis e pousadas, com ótima localização, rural e urbano, próximo a igrejas coloniais, centro de compras e parques principais de Amparo.

Pontos turísticos

Solar do barão de Campinas " O mais antigo sobrado remanescente na cidade, foi construído em 1836 e hospedou d. Pedro II em sua visita a Amparo, em 1878. Sua construção remonta 1836 e serviu como residência-sede de uma chácara de José da Silveira Franco na então rua de Baixo, hoje Barão de Campinas. Mais tarde foi adquirido pelo comendador Joaquim Pinto de Araujo Cintra, o futuro Barão de Campinas, que o reformou e imprimiu nas fachadas a linguagem de tradição clássica que o caracteriza até hoje. Nesse edifício, como hóspede do barão, hospedou-se D. Pedro II quando de sua visita a Amparo em 1878.

Praça Pádua Salles " Conhecida como largo da Estação, já que nela se situa o edifício da antiga estação da Companhia Mogiana, a praça reúne diversos marcos da história da cidade. Ali se encontram a Casa da Cultura, a Pinacoteca Municipal, o monumento em homenagem aos Expedicionários e obelisco da Independência, implantado em 1922 para comemorar o primeiro centenário da independência do Brasil.

Museu Histórico e Pedagógico Bernardino de Campos " O Museu Histórico e Pedagógico Bernardino de Campos encontra-se instalado em um prédio construído em 1885. Antiga residência do coronel Luiz Leite, foi posteriormente adquirido pelo município para ser a sede da Prefeitura e da Câmara Municipal. O museu foi inaugurado nesse prédio em 29 de novembro de 1975. Dispõe de significativo acervo formado por mobiliário do século 19, indumentária, instrumentos musicais, veículos de transporte, porcelanas, coleções de fotografias e várias obras de arte, refletindo principalmente o apogeu do ciclo cafeeiro na região.

Fazendas " Diversas fazendas preservam, em suas edificações, a história e a cultura da cidade. A fazenda Engenho das Palmeiras é a única na região em que funcionou um engenho de cana de açúcar; móveis e objetos da época de ouro do café são mantidos na construção, que serviu de cenário para a novela "O rei do gado". A fazenda São Sebastião também foi utilizada na gravação de filmes e novelas de época. 

Visitei a Estância Hidromineral de  Amparo em novembro de 2014, valeu a pena.

domingo, 20 de julho de 2014

Estância Climática de Campos do Jordão - SP

Campos do Jordão, também conhecida como a Suíça Brasileira, título este recebido principalmente pelo seu clima frio e por suas belas construções em estilo europeu, é um dos 15 municípios do estado de São Paulo classificados como: Estância Climática. Devido ao seu agradável clima e excelente localização, Campos do Jordão é sem dúvida, um dos príncipais destinos turísticos de inverno do Brasil.
Situada numa altitude média de 1.700m, sobre a Serra da Mantiqueira, entre Minas Gerais e São Paulo pode se chegar a Campos do Jordão por dois acessos, ligados à via Dutra.
Idealizada pelos médicos sanitaristas Emilio Ribas e Victor Godinho, sua construção, em 1912, visava o acesso à pequena vila de Campos do Jordão cujo clima era propício à cura de doenças pulmonares. As litorinas, de início movidas a vapor, depois a gasolina e finalmente eletrificadas, faziam, e ainda fazem, o percurso entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão.
Campos do Jordão é formada por três núcleos que se desenvolvem com a característica de Vilas ao longo do vale: Abernéssia, Jaguaribe e Capivari. Jaguaribe foi o primeiro núcleo a surgir, com a fundação da Vila de São Matheus do Imbiri por Matheus da Costa Pinto em terras adquiridas do Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão (que já eram chamadas de Campos do Jordão). 
Capivari surgiu no início do século pelos esforços urbanísticos e acurado planejamento de Emílio Ribas, sendo hoje o centro turístico da Estância. 
Por lei Municipal, o pinheiro é a árvore símbolo do Município de Campos do Jordão, que mantém vastas áreas cobertas de pinheirais.
FESTIVAL DE INVERNO EM CAMPOS DO JORDÃO
O evento, criado pelo maestro Eleazar de Carvalho, reúne orquestras e solistas de música erudita no Auditório Cláudio Santoro, além de oferecer cursos de música para bolsistas, entre outras atividades. O festival acontece no mês de julho e já atraiu milhares de turistas desde sua criação e ocorreu mais de 40 edições.
O perfil do turista que procura a cidade, que está, geralmente, em busca de sofisticação. O município é tido como Suíça Brasileira, o perfil da gastronomia local é um dos motivos pelos quais a cidade recebe o título. Um dos pratos mais encontrados nesta época do ano é o fondue. Em homenagem ao festival, em 2008, as variações da receita levam nomes inspirados na literatura, assim como as músicas interpretadas nos palcos. “Fondue Romeu e Julieta” e “Fondue Dom Quixote” são alguns exemplos.
A atração contribui para movimentar ainda mais a economia local. O turismo em Campos do Jordão é mais intenso durante os meses de abril a julho devido ao clima de baixas temperaturas e aos serviços oferecidos na cidade. Com a criação do festival, um público segmentado também passou a se interessar pelo município.
Visitei Estância Climática de Campos do Jordão em julho de 2014, valeu a pena.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Balneário Camboriú - SC

A bela Balneário Camboriú, no litoral Norte catarinense, é quase uma miniatura da Cidade Maravilhosa. Além do monumento ao Cristo, tem a principal via, a  da orla, batizada de Avenida Atlântica e um teleférico que nos remete ao Bondinho do Pão de Açúcar, com direito a bonitas paisagens com o mar de um lado e a montanha de outro. Tem até uma Avenida Brasil, repleta de lojas de comércio em geral. 
E as semelhanças não terminam por aí. No verão, a noite agitada e incrementada com bares e grandes casas noturnas, atrai jovens de todo o estado, além dos vizinhos paranaenses, gaúchos, argentinos e uruguaios, que não voltam para as pousadas antes do dia amanhecer.
Praia de Laranjeiras oferece mar calmo, quiosques e charme de sobra
O comércio, que oferece lojas de rua, camelódromos e shoppings sofisticados, também entretém os visitantes, que encontram ainda uma culinária generosa, que vai dos frutos do mar ao autêntico churrasco gaúcho.  
Quem segue para Balneário Camboriú - de crianças a idosos - quer também curtir as praias. E elas são dez, para todos os gostos e estilos. Na Central, emoldurada por modernos arranha-céus e restaurantes, o movimento é intenso dia e noite na alta temporada. As boas ondas fazem do cenário point dos surfistas, enquanto o calçadão é tomado por adeptos da caminhada. 
Seguindo para o Sul, cruzando a cênica Rodovia Intermares, os destinos são Laranjeiras, charmosa e repleta de bares; do Pinho, frequentada pelos naturistas; e Estaleirinho, indicada para quem busca sossego absoluto, mesmo no verão. Ao Norte, a praia dos Amores reúne a turma do surf e os banhistas em perfeita harmonia.
Balneário Camboriú é pródiga também com os ecoturistas, que lá encontram cenários ideais para apreciar a natureza e praticar atividades ao ar livre. No Parque Unipraias, que compreende as três estações por onde passa o teleférico, há trilhas para caminhada, trenó de montanha, circuito de arvorismo e o ZipRider, uma variação da tirolesa super emocionante.
Guia de Balneário Camboriú - SC
Recheada de atrações, a cidade oferece praias lindíssimas, o famoso monumentos Cristo Luz, parques e até um barco pirata, onde você assiste a uma apresentação incrível.
Perto de Camboriú ainda estão os parques Beto Carrero World e Parque Aquático Cascaneia, que garantem diversão para toda família.
Visitei Balneário Camboriú em julho de 2014, valeu a pena.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Estância Balneária de Caraguatatuba - SP

História de Caraguatatuba que se mistura com a do Brasil  -  Caraguatatuba pode ser considerada uma das cidades mais belas de todo o litoral brasileiro graças às suas belezas naturais. Os primeiros sinais de povoamento surgiram após 1534, quando o rei Dom João III de Portugal dividiu o Brasil em 15 Capitanias Hereditárias e as entregou em regime de hereditariedade a nobres, militares e navegadores ligados à da Corte. O objetivo do reino português era facilitar a administração e acelerar a colonização das recém-ocupadas terras brasileiras.
Foi criada então a Capitania de Santo Amaro, que se estendia da foz do Rio Juqueriquerê, em Caraguatatuba, até Bertioga. Esta porção de terra foi entregue ao navegador Pero Lopes de Sousa, um nobre português de destaque na época.
Mas Caraguatatuba surgiu apenas no século 17, por meio da concessão de Sesmarias -- um instituto jurídico criado pelo Império de Portugal para distribuição de terras a particulares para a produção de alimentos. Nos primeiros anos de 1600 o capitão-mor Gaspar Conqueiro doou a Miguel Gonçalves Borba e Domingos Jorge a porção de terra localizada na bacia do Rio Juqueriquerê.
Foi exatamente naquele ponto que a cidade começou a nascer entre 1664 e 1665 que surgiram sinais de povoamento, com a construção dos primeiros prédios, como a pequena igreja de Santo Antônio, santo padroeiro da cidade de Caraguatatuba.
Mas o pequeno povoado foi assolado por diversos surtos, entre eles o mais mortífero ocorreu em 1693. A varíola, conhecida na época por “Bexigas”, dizimou boa parte da população. Os sobreviventes fugiram para as vilas próximas, Ubatuba e São Sebastião.
A doença fez o crescimento retornar à estaca zero, o que atrasou o desenvolvimento do povoado em alguns anos. Após a grande mortandade, o local passou a ser chamado de “Vila que desertou”.
O novo povoado foi elevado à condição de Vila de Santo Antônio de Caraguatatuba em 27 de setembro de 1770, a pedido de Dom Luiz Antônio de Souza Botelho Morgado de Mateus, o então capitão geral da Capitania de São Paulo.
No século 19, mais precisamente em 16 de março de 1847, o presidente da Província de São Paulo, Manuel da Fonseca Lima e Silva, ordenou que a vila passasse a ser denominada Freguesia.
Caraguatatuba recebeu sua emancipação política e administrativa em 20 de abril de 1857.
A população caraguatatubense ainda teve de superar um surto de malária, em 1884, e outro de gripe espanhola, em 1918. As duas epidemias causaram um grande número de mortos.
O ressurgimento e, posteriormente, o crescimento do povoado só veio com a chegada de famílias de estrangeiros, que se instalaram na Fazenda dos Ingleses. A propriedade se estabeleceu em 1927 e trouxe benefícios como o aumento da população, a formação de trabalhadores agrícolas e artesãos, o surgimento do comércio e o crescimento substancial da arrecadação municipal.
O progressismo da Freguesia de Santo Antônio de Caraguatatuba forçou o Governo do Estado de São Paulo a reconhecê-la como Estância Balneária em 30 de novembro de 1947. Sua comarca foi instalada poucos anos depois, em 26 de setembro de 1965.
Os moradores da cidade superaram a catástrofe de 1967, reconstruíram o município até transformá-lo em um polo de desenvolvimento. Caraguá tem boa infraestrutura composta por shoppings, supermercados e lojas. Hoje a cidade é o polo comercial mais importante do Litoral Norte.
Vida da população caiçara na região
Desde o século 17, núcleos de pescadores, agricultores e posseiros foram se formando na região de Caraguatatuba. Moravam próximos à praia e nela construíam os ranchos para guardar canoas e apetrechos de pesca. A cunhagem da canoa, como é conhecida a arte de fazer embarcações de um pau só, ainda pode ser encontrada na região. A tradição, passada de geração a geração de pescadores ensina que as árvores utilizadas são: guapuruvu, figueira parda, figueira limão, jequitibá, ingá e cedro.
As casas eram de pau-a-pique, barreadas em mutirão, cobertas de sapé ou de telhas. O chão sempre de terra batida e varrido com vassoura de cipó timpopeva. As tarimbas (estrados de bambu) das camas eram forradas com esteiras grossas feitas artesanalmente de taboa trançada. Alguns caiçaras usavam fogão a lenha; muitos cozinhavam em tacurubas, conjunto de três pedras no chão onde se equilibrava a panela. A água utilizada para os serviços domésticos era trazida em potes ou latas, de fontes ou de rios. Em volta das casas havia pomar de frutas e horta. Nos sertões, ficava a roça onde plantavam os alimentos necessários para o consumo, entre eles a mandioca da qual se fazia a farinha.
O processo para a produção da farinha constituía-se em: colher a mandioca, raspar, lavar, ralar, prensar, peneirar, fornear e ensacar. A pesca era farta e para conservar o pescado era preciso “escalar” (fazer cortes), salgar e colocar para secar ao sol.
A alimentação diária era peixe com banana verde (azul marinho) e pirão de farinha de mandioca.

Patrimônios Históricos – Praça Dr. Cândido Motta
Os patrimônios situados na Praça Dr. Cândido Motta (a palmeira imperial, a Torneira ou Obelisco, o Relógio do Sol e a Fonte Luminosa) são protegidos pela Lei Municipal de 13 de dezembro de 2006.
PALMEIRA IMPERIAL
Em 1941, juntamente com o término da construção do Grupo Escolar, foram plantadas duas Palmeiras Imperiais, no terreno do antigo Grupo Escolar, hoje Polo Cultural Professora Adaly Coelho Passos, pelo Sr. Francisco D'Onófrio, a pedido do então Prefeito, Bráulio Pereira Barreto. Atualmente, há somente uma palmeira, que mede mais de 20 metros de altura e é apreciada por quem passa pelo local. A outra, localizada na esquina com a rua Paul Harris, caiu às 9h30 do dia 15 de março de 2010, devido às fortes ventanias em dois dias seguidos (o conhecido Vento Noroeste), que segundo o CPTEC Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) chegaram há 120km/h.
IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO
Dentre os patrimônios localizados na Praça Dr. Cândido Motta, o mais significativo e representativo de sua perenidade é a igreja Matriz de Santo Antônio, iniciada como capela, no século 17. As festas e todas as atividades de caráter religioso eram realizadas no largo da Matriz. Desde o final do século 17, a igreja Matriz vem passando por transformações, como reformas e embelezamentos, para melhor atender seus fiéis. Da mesma maneira, para não destoar, a praça recebe periodicamente, benfeitorias como ajardinamento com passeios, pinturas, calçamentos e iluminação.
OBELISCO TORNEIRA
Na mesma Praça encontra-se um dos mais característicos monumentos da cidade, primeiro da fase republicana e um dos mais significativos para os que aqui residem. Um obelisco, marco inicial de uma nova fase de saneamento básico em Caraguatatuba, com distribuição de água encanada, ainda que não tratada, cuja inauguração deu-se pelo Presidente do Estado de São Paulo, Altino Arantes, em 1919, em visita ao Litoral Norte Paulista. A partir de então, os costumes da cidade passaram por uma revolução: “as latas de banha” usadas no transporte de água para as residências foram sendo substituídas pelas torneiras domésticas.
MONUMENTO 1º CENTENÁRIO - RELÓGIO DO SOL
O monumento fez parte das comemorações do primeiro centenário da cidade. Foi encomendado ao engenheiro Accacio Villalva, um monumento que impusesse a evocação visual imediata de quão importante o caraguatatubense sentia-se naquele ano de 1957. Foi construído um outro Obelisco, cuja base apresenta forma de agulha, medindo três metros e meio de altura. Nele, o sol determina a serenidade das horas em Caraguá.
CORETO DA PRAÇA
O primeiro coreto foi construído na década de 1930 por Dona Belmira Nepomuceno. A pracinha necessitava de um espaço para as apresentações dos festejos populares. Em 1971, na gestão do então Prefeito Silvio Luiz dos Santos, o antigo coreto foi demolido e substituído por um novo. Em 2005, foi reformado ganhando um novo visual. Toda a reforma teve como objetivo preservar um dos mais importantes patrimônios históricos da cidade que durante décadas tem sido o local de encontro da comunidade, onde ocorrem muitos eventos culturais, como a apresentação da Banda Municipal Carlos Gomes.
FONTE LUMINOSA
Com o objetivo de dar continuidade à vocação turística da cidade, cogitou-se a construção de uma fonte luminosa, a exemplo de tantas cidades do interior do Estado de São Paulo. A fonte luminosa foi inaugurada na década de 60, pelo então prefeito Geraldo Nogueira da Silva, o “Boneca”, que a idealizou com suas águas lançadas a muitos metros de altura, dançando ao compasso das notas musicais, colorindo-se de acordo com as emoções proporcionadas pela sinfonia dos clássicos.
Visitei a Estância Balneária de Caraguatatuba em junho de 2014, valeu a pena.

sábado, 14 de junho de 2014

Região Metropolitana de Fortaleza - CE

Atrações não faltam em  Fortaleza, capital cearense. A começar pela bonita orla central formada pelas praias de Iracema, Meireles e Mucuripe, unidas pela Avenida Beira Mar, ponto de encontro de turistas e moradores na hora do pôr do sol. A 11 quilômetros do Centro, a praia do Futuro é perfeita para um mergulho com muita mordomia - as diversas barracas oferecem não só as típicas patinhas de caranguejo e o pargo assado no sal grosso, mas também duchas de água doce, cadeiras, guarda-sóis e muita animação. 
Nos arredores da cidade estão guardadas as dunas e as falésias coloridas que são a cara do Ceará. A bordo de bugues, são apreciadas nas praias de Morro Branco e das Fontes, na Costa Leste ou do Sol Nascente. Por lá está ainda Porto das Dunas, o cenário do Beach Park. O Litoral Oeste (Sol Poente) tem como destaque as lagoas de Cumbuco e os bons ventos, que atraem adeptos do windsurf e do kitesurf. 
Metrópole de vida noturna agitada, Fortaleza tem balada a semana toda - a segunda-feira, aliás, é considerada a mais animada do planeta. Vale conferir a programação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com teatros, cinemas, shows, museus e bares; ou simplesmente, apreciar a moderna arquitetura da construção. Não deixe de vislumbrar também a fachada art nouveau do Theatro José de Alencar, seja durante um espetáculo ou através de uma visita guiada.
Barracas da praia do Futuro são repletas de mordomias, como massagens à beira-mar.
Na hora de provar as delícias típicas da região, basta definir o cardápio. Caso a opção seja uma saborosa lagosta o endereço é a praia de Curuípe, onde aportam as jangadas repletas de frutos do mar. A comida do sertão, com direito a baião de dois e carne de sol, é encontrada nos bairros de Varjota e Aldeota, que também oferecem restaurantes de cozinha variada.
O sorteio de grupos da Copa do Mundo de 2014 definiu hoje (6) quais partidas a cidade de Fortaleza vai sediar na primeira fase do torneio. Os moradores da capital cearense e turistas já têm garantido pelo menos uma partida do Brasil, que enfrenta o México no dia 17 de junho.
A estreia do Castelão na Copa do Mundo será em 14 de junho, na partida entre Uruguai e Costa Rica. Depois do jogo entre Brasil e México, Fortaleza recebe mais dois jogos na primeira fase: Alemanha e Gana, no dia 21 de junho e Grécia e Costa do Marfim, em 24 de junho.
Na segunda-fase, a cidade terá mais dois jogos do torneio. A capital cearense poderá ver a Seleção Brasileira mais uma vez, caso o time se classifique em segundo lugar do grupo A.
Visitei a cidade de Fortaleza em junho de 2014, valeu a pena.

domingo, 20 de abril de 2014

Estância Turística de Avaré - SP

Sol radiante, água em abundância e ar puro. Esse trinômio, aliado a exuberantes belezas naturais faz da Estância Turística de Avaré parada obrigatória para quem quer se distrair e relaxar. 
As suas extensas planícies formam um cenário inesquecível, cujas terras abrigam a criação de cavalos de raça, a prática de hipismo e a produção de la-ranja e cana-de-açúcar. A represa de Jurumirim, que tem um volume de água quatro vezes maior que a Baía da Guanabara, recebe amantes de esportes náuticos e de pesca. A cidade tem vários pontos turísticos e realiza festas e eventos que atraem milhares de visitantes durante o ano. Centro estudantil e comercial do Vale do Paranapanema, Avaré oferece boa gastronomia integrada a uma excelente rede hoteleira. E um poente que mexe com a sensibilidade de todo mundo.
Tradicionalmente conhecida como “Cidade Jardim”, a Estância Turística de Avaré possui em sua área urbana, inúmeros espaços públicos urbanizados, compostos por áreas verdes, jardins, árvores de diversas qualidades, que oferecem a população, locais de lazer, descanso e pela sua beleza, na maioria das vezes integrada a prédios ou monumentos históricos, proporcionam inúmeros cartões postais de rara beleza.
SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DAS DORES
Cada vez mais Avaré vem se firmando como uma cidade turística e hoje dispõe de uma série de atrativos para os visitantes.
Santuário Nossa Senhora das Dores, toda em estilo barroco. Seu interior foi pintado a mão pelo artista tcheco Francisco Paulovic, decorada com figuras do Novo Testamento. Sua construção teve início em 24/03/1921 e término em 30/10/1945. Este santuário nos anos 1913, 1917 e 1921 teve o privilégio de ser visitada por Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Vale destacar que toda sua pintura foi patrocinada por famílias da cidade.

FLORESTA ESTADUAL - HORTO FLORESTAL
Aberto ao público diariamente das 6 às 21:00 h, o Horto tem como elemento paisagístico o Lago Artificial, Trilha Educativa para passeio em contato com a natureza onde você poderá respirar o ar puro. Além disso ainda tem a disposição parque infantil alternativo, o Ribeirão Lageado e instalações de apoio como lanchonete, sanitários, quiosques e parque infantil. Localização: final da Rua Pernambuco.
MERCADO MUNICIPAL
Localizado  no centro da cidade, encontra-se o Prédio do Mercado Municipal, que comemorou no mês de agosto, 100 anos de sua fundação.
REPRESA JURUMIRIM
Com 400 km² de área e formada pelo Rio Paranapanema, a Represa de Jurumirim é a grande atração da cidade. Às suas margens estão chácaras e hotéis, que oferecem boa estrutura para esportes náuticos. Lanchas, caiaques e jet skis são itens comuns na paisagem local.
A Represa de Jurumirim, formada pelo rio Paranapanema, é a maior atração da Estância Turística de Avaré, no interior de SP. Tem 100km de extensão e uma largura média de 3km. A superfície do espelho d'água é quatro vezes maior que a Baía de Guanabara. É cortada pela ponte Carvalho Pinto, que tem 1km de extensão.
Seu imenso espelho de água límpida dá origem a lindas parias, tornando o local ideal para banhos na temporada de verão, além da prática de esportes náuticos e passeios de lancha ou escuna. Ao redor da represa, também estão charmosos hotéis e pousadas de lazer e cinematográficas casas de veraneio. Além de pesqueiros, que oferecem toda a infraestrutura para garantir a diversão dos praticantes da pesca esportiva.
Visitei a Estância Turística de Avaré em abril de 2014, valeu a pena.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Região Metropolitana de Florianópolis - SC

Florianópolis é a capital do estado de Santa Catarina, na Região Sul do Brasil. Destaca-se por ser a capital brasileira com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da ordem de 0.8479 , além de ser o terceiro município com o mais alto valor do índice no país, segundo os mais recentes dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em 2010. Localiza-se no leste do estado de Santa Catarina e é banhada pelo Oceano Atlântico. Grande parte de Florianópolis (97,23%) está situada na Ilha de Santa Catarina. Em 2012, possuía, segundo estimativa do IBGE, uma população de 433 158 habitantes, figurando como a segunda cidade mais populosa do estado, superada apenas por Joinville.10 Sua região metropolitana possuía, em 2010, 1.012.831 habitantes.
Principais Pontos Turísticos de Florianópolis - SC
Ponte Hercílio Luz - Cartão postal indispensável de Florianópolis, foi construída entre 1922 e 1926 para melhorar o acesso à Ilha, que até então era feito por barco. Está interditada desde 1991 e atualmente passa por uma restauração. Alameda Adolfo Konder.
Mercado Público Municipal - Coração do centro histórico de Florianópolis, o Mercado é diversão garantida. Com seus estandes de venda de peixe fresco, lojas de roupas, bares e restaurantes típicos, atrai intelectuais, boêmios e artistas. Nos sábados à tarde vira ponto de encontro de pagodeiros. Rua Jerônimo Coelho, 60.
Alfândega - A primeira alfândega da cidade incendiou-se em 1866. Para substituí-la, foi construído este prédio de estilo neo-clássico em 1876. No piso térreo funcionam uma galeria de artes, uma feira de artesanato e um bar. À sua frente fica o Largo da Alfândega, local de manifestações populares e shows. Ali funcionam bancas de louças de barro e um Posto de Informações Turísticas. Rua Conselheiro Mafra, 141
Catedral - A Matriz de Florianópolis está construída no mesmo local onde Dias Velho, fundador da cidade, ergueu uma capelinha para Nossa Senhora do Desterro. A Igreja possui um grande acervo de arte sacra. À sua frente fica o Largo da Catedral, onde funciona às sextas-feiras uma feira de artesanato. No Largo também funciona um Posto de Informações Turísticas. Praça XV de Novembro.
Morro da Cruz - No topo deste maciço está o principal mirante da cidade. A cruz que dá nome ao morro foi colocada ali em comemoração da virada do século XIX para o século XX. Acesso pela rua Allan Kardec, em frente à Praça Celso Ramos.
Figueira Centenária - Diz a história que esta árvore nasceu em 1871 no jardim da Igreja Matriz e que foi transplantada 20 anos depois para o local onde está. Segundo a superstição local, quem rodeá-la várias vezes atrairá para si riqueza, sorte e casamento. Praça XV de Novembro.
Praça XV de Novembro - Foi aqui que, em 1662, Dias Velho fundou a vila de Nossa Senhora do Desterro, hoje Florianópolis. A praça foi arborizada durante o século XIX e até hoje mantém seus espécimes de ficus indianos, palmeiras imperiais, cravos da Índia e a famosa Figueira Centenária. A pavimentação reproduz um desenho do artista Hassis.
Calçadão da Felipe Schmidt - Vendedores ambulantes e comércio desenvolvido fazem esta rua do Centro Histórico ferver com os passantes. Com prédios antigos e arquitetura preservada, o lugar mais interessante é o bar Ponto Chic, ou Senadinho, como é conhecido na cidade. Ali reúnem-se freqüentadores assíduos que conversam sobre política, economia, futebol e amenidades. O destaque fica para o desenho em petit pavê no chão, que representa um plenário com sete cadeiras, a mesa do presidente e a inscrição "SPQF - Senado Para Qualquer Fofoca".
Ribeirão da Ilha - O Ribeirão da Ilha foi uma das primeiras comunidades do Estado de Santa Catarina e a primeira de Florianópolis a ser habitada, no século XVI, pelos índios Carijós. O nome dado à praia origina-se de um pequeno rio ou ribeira, situado no local ( ribeiracô em linguagem indígena). De acordo com historiadores, os primeiros navegadores portugueses e espanhóis chegaram por volta de 1506. Vinte anos mais tarde, o navegador Sebastião Caboto atravessou o Atlântico e veio para cá, e segundo informações, foi no Porto do Ribeirão que Caboto teria ancorado. Entre 1748 e 1756 houve a colonização efetiva da Ilha, desembarcando cerca de seis mil açorianos. Alguns autores contam que cinquenta casais estabeleceram-se no Ribeirão da Ilha. 
Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito - Esta Igreja começou a ser erguida em 1787 e foi concluída somente em 1830. A demora se deve ao fato da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos ser uma confraria muito pobre, composta principalmente por escravos e ex-escravos. Apesar de singela, ela se destaca no Centro Histórico, sobretudo pela sua belíssima escadaria que desemboca na rua Trajano. Rua Marechal Guilherme, 60.
Igreja São Francisco - Com arquitetura mesclando os estilos barroco e neoclássico, a Igreja pertence à Ordem Terceira de São Francisco da Penitência foi inaugurada em 1815 e permanece como resquício do Período Colonial em Florianópolis. Como a Ordem sempre foi protetora dos menos afortunados, a entrada da Igreja abriga pedintes que contam com a caridade dos devotos. Esquina da rua Deodoro com a rua Felipe Schmidt.
Igreja São Sebastião - Esta Igreja foi construída em uma época que a cidade foi assolada por uma peste. Como São Sebastião é o santo protetor das epidemias, o povo passou a ter uma grande devoção a ele. Além disso, a Igreja marca o fim do trabalho escravo e início do trabalho imigrante, que deu à obra características neo românicas e neogóticas. Na frente da Igreja está o Largo São Sebastião, onde aos sábados de manhã acontece uma feira onde os colonos vendem seus produtos.
Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa - Este prédio que sediou o Governo do Estado até 1984 e virou museu em 1986 já recebeu a visita de Dom Pedro I e Dom Pedro II. Foi palco da Revolução Federalista em 1891, quando os revoltosos tomaram conta do local, e do início da Novembrada, quando o Presidente Figueiredo foi agredido. Com diversas reformas e restaurações, ganhou dez esculturas do artista italiano Gabriel Sielva. As estátuas ornamentam a fachada externa do prédio. Praça XV de Novembro, 227.
Museu do Homem do Sambaqui "Padre João Alfredo Rohr" - Museu de rara importância para o estudo da evolução dos costumes humanos e do próprio Homem. Ali estão quase 200 esqueletos, em surpreendente estado de conservação, com idade estimada entre 1.055 e 1.552 anos.  O Museu conta com uma ala de zoologia na qual há animais de várias espécies conservados através da taxidermia. O acervo ainda apresenta arte sacra, numismática (moedas e cédulas), fósseis com até 225 milhões de anos, utensílios indígenas e outros materiais. O Museu do Homem de Sambaqui guarda, sem dúvida, um dos maiores acervos arqueológicos do Brasil. Rua Esteves Júnior, 711, no Colégio Catarinense.
Teatro Álvaro de Carvalho - Inaugurado em 7 de setembro de 1875, no dia em que o País comemorava 53 anos de Independência, tinha o nome de Teatro Santa Isabel em homenagem à princesa, já demonstrando o pendor dos habitantes pela monarquia. Em 1894 o lugar serviu de prisão aos simpatizantes do Rei em uma reação do Governo Federal à Revolução Federalista, que culminou no Massacre de Anhatomirim. Desde então o teatro ganhou o nome do primeiro dramaturgo do Estado. Praça Pereira Oliveira, 26, junto à rua Marechal Guilherme.
Praça Getúlio Vargas - Circundada por edifícios históricos, a praça já foi conhecida como Largo Municipal. Atualmente conta com um chafariz e com um amplo parque infantil. A praça também abriga uma placa alusiva à comemoração de 25 anos de fundação da cidade, uma reprodução da carta-testamento do presidente Getúlio Vargas, o primeiro monumento feito no Estado em homenagem à heroína Anita Garibaldi, um estátua do ex-prefeito Bulcão Viana e um busto do empresário Carl Hoepck.
Praça Celso Ramos - Ambiente agradável, em frente à baia norte, conta com um parque infantil. Na praça estão a estátua do ex-governador Celso Ramos e uma das quatro Estações Elevatórias de Esgoto, construídas no início do século XX e que compunham a primeira rede de saneamento da Capital. Av. Beira Mar Norte, esquina com a rua Allan Kardec
Praça Esteves Júnior - No local onde está esta praça, foi construído, entre 1761 e 1765, o Forte São Francisco Xavier, que se destinava a reforçar o sistema de defesa da Ilha. Estima-se que a construção ruiu por volta de 1840 e, em 1890, foi instalada a praça, que inicialmente chamava-se Lauro Müller. Em 1998 e 1999 foram feitas algumas obras na praça, e com elas foram desenterrados três canhões do antigo forte, os quais ornamentam o lugar.  Encontro da rua Esteves Júnior com a Av. Beira Mar Norte.
Guia de Florianópolis - SC feito pela Decolar.
Visitei a cidade de Florianópolis em janeiro de 2014, valeu a pena.