O saudoso Lazinho, também chamado de "Meia Volta", para alguns apenas um andarilho, para outros uma lenda, para mim um ser iluminado, uma criança que viveu quase 100 anos, uma figura que apesar de balbuciar apenas algumas palavras, através de seu olhar se comunicava com todos e fez parte de uma época que deixou saudades, assim como ele.
Fico emocionado em me lembrar e só me faz ter muitas saudades de Congonhal e principalmente de minha infância, mas, uma das histórias do Lazinho que lembro da Corina contar, era que ele ficou daquele jeito porque foi abandonado na porta da igreja no dia do casamento. Se é verdade eu não sei, mas é uma das inúmeras histórias.
Quando era criança quando eu via o Lazinho eu saia correndo de medo...Depois de muito tempo passei a cumprimenta-lo....Mas não entendia nada o que ele falava....Acho que tinhamos medo porque ele carregava aquele cajado e porque não entendiamos o que ele falava, mas ele sempre respondia (não sei o que?) quando o comprimentavamos, era quase como uma rotina.
Congonhal cresceu, os carros tomaram suas ruas, hoje talvez, já não haveria espaço para o “bom velhinho” perambular com seu cajado. Mas nem por isso ele deixou de existir. Ele vive em nossas recordações, em nossas lembranças. Ele era irmão do meu vô Avelino. O lazinho andava o dia todo mas tinha endereço fixo; fizesse frio,calor,ou chuva ele saia de manhã e só voltava a tardinha para casa do Senhor Avelino no bairro das Taiobas em Congonhal. Algumas pessoas morriam de medo dele, mais ele não fazia mal a ninguém.. desde que não o impedisse de andar...andou até que adoeceu e morreu.....saudades do Lazinho e do Senhor Avelino que cuidou dele a vida inteira.
Há algunas décadas atrás com meus 12 anos de idade ,mais ou menos umas 10:00 horas da manhã acordei assustada com o barulho de um atropelamento.Saí na janela e vi que o saudoso Lazinha ao atravessar a rua foi atingido pelo ônibus da Cipatur bem em frente onde eu morava. Ao vê-lo com o rosto todo ensangüentado comecei a chorar e pedir ajuda. Ele levantou-se, colocou a mão no rosto não aceitou ajuda e saiu andando. Até hoje tenho ele na minha memória. Saudades te todos que já se foram ao encontro de Deus e de todos que deixei aí. Saudades mesmo!!
Congonhal cresceu, os carros tomaram suas ruas, hoje talvez, já não haveria espaço para o “bom velhinho” perambular com seu cajado. Mas nem por isso ele deixou de existir. Ele vive em nossas recordações, em nossas lembranças. Ele era irmão do meu vô Avelino. O lazinho andava o dia todo mas tinha endereço fixo; fizesse frio,calor,ou chuva ele saia de manhã e só voltava a tardinha para casa do Senhor Avelino no bairro das Taiobas em Congonhal. Algumas pessoas morriam de medo dele, mais ele não fazia mal a ninguém.. desde que não o impedisse de andar...andou até que adoeceu e morreu.....saudades do Lazinho e do Senhor Avelino que cuidou dele a vida inteira.
Há algunas décadas atrás com meus 12 anos de idade ,mais ou menos umas 10:00 horas da manhã acordei assustada com o barulho de um atropelamento.Saí na janela e vi que o saudoso Lazinha ao atravessar a rua foi atingido pelo ônibus da Cipatur bem em frente onde eu morava. Ao vê-lo com o rosto todo ensangüentado comecei a chorar e pedir ajuda. Ele levantou-se, colocou a mão no rosto não aceitou ajuda e saiu andando. Até hoje tenho ele na minha memória. Saudades te todos que já se foram ao encontro de Deus e de todos que deixei aí. Saudades mesmo!!
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