Encenação da Paixão de Cristo era tradição em Congonhal nos anos 60. Realizado por muitos anos, o espetáculo reunia centenas de pessoas que relembravam a importante passagem da vida cristã.
Essa foto foi o registro de uma procissão da semana Santa, ocorrida abril de 1965 em Congonhal.
Meu pai dizia que naquela época durante a quaresma praticamente não se consumia carne vermelha, que era substituída por peixe, na Semana Santa, as emissoras de rádio, mudavam seu repertório, a música popular era suspensa e assim ouviam-se cantos, hinos e contos bíblicos específicos para a ocasião.
Já na sexta-feira da Paixão, muitas pessoas não penteavam os cabelos, não varriam casas nem quintais! O uso de facas para cortar pães não era permitido, qualquer tipo de atividade era deixado de lado. No período da tarde daquele dia, todos se silenciavam… Ficavam quietos, rezando, muitos jejuavam e às vezes a fome era saciada com água e pão!
Na igreja, todos os Santos eram cobertos por uma manta roxa, o que era tradição, e várias pessoas se ajuntavam em frente da igreja, e em silêncio…
O respeito era muito grande! Ele estava ali naquele dia cheio de tradição e respeito, e junto com um grupo de pessoas da família se dirigiam em direção à praça comendador Ferreira de Matos onde era realizado a "Encenação da Paixão de Cristo", um dos atores era o Chico da Farmácia.
Ouvia-se no rádio contos de Cristo, e nos cinemas filmes bíblicos como: O Manto Sagrado, Reis dos Reis, Espártacus, Os Dez Mandamentos, Ben Hur, El Cid, Sansão e Dalila… Que era sinônimo de casa cheia!
Na foto 01 - Ao fundo há a uma edificação da década de 40, essa casa ficava na Praça Comendador Ferreira de Matos, esquina com a Rua Prudente de Morais, pertenceu ao Sr. João Vilela Franco. Na parte debaixo do sobrado ficava o armazém do Sr. Geraldo Correia, fazíamos compras lá, na época da caderneta.
Muitas pessoas moraram ali, o Saulo da Farmácia morou ai por uns tempos, nos anos 80.
Foi demolida na década de 90, para construção de outra edificação, onde funcionava um espaço de lazer, atualmente é uma papelaria e nos fundos, um bar com saída pela Rua Prudente de Morais.
Fonte: Câmara Municipal de Congonhal.
Foto 01 - Congonhal 1965 - Encenação da Paixão de Cristo |
Meu pai dizia que naquela época durante a quaresma praticamente não se consumia carne vermelha, que era substituída por peixe, na Semana Santa, as emissoras de rádio, mudavam seu repertório, a música popular era suspensa e assim ouviam-se cantos, hinos e contos bíblicos específicos para a ocasião.
Já na sexta-feira da Paixão, muitas pessoas não penteavam os cabelos, não varriam casas nem quintais! O uso de facas para cortar pães não era permitido, qualquer tipo de atividade era deixado de lado. No período da tarde daquele dia, todos se silenciavam… Ficavam quietos, rezando, muitos jejuavam e às vezes a fome era saciada com água e pão!
Figura 02 - Cartaz com convite para a "Encenação da Paixão de Cristo". |
O respeito era muito grande! Ele estava ali naquele dia cheio de tradição e respeito, e junto com um grupo de pessoas da família se dirigiam em direção à praça comendador Ferreira de Matos onde era realizado a "Encenação da Paixão de Cristo", um dos atores era o Chico da Farmácia.
Ouvia-se no rádio contos de Cristo, e nos cinemas filmes bíblicos como: O Manto Sagrado, Reis dos Reis, Espártacus, Os Dez Mandamentos, Ben Hur, El Cid, Sansão e Dalila… Que era sinônimo de casa cheia!
Muitas pessoas moraram ali, o Saulo da Farmácia morou ai por uns tempos, nos anos 80.
Foi demolida na década de 90, para construção de outra edificação, onde funcionava um espaço de lazer, atualmente é uma papelaria e nos fundos, um bar com saída pela Rua Prudente de Morais.
Fonte: Câmara Municipal de Congonhal.
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