O povoado que deu origem a Amparo formou-se no final do século 18, quando agricultores em busca de terras férteis começaram a se estabelecer na região leste do Estado, oriundos de Bragança, Atibaia e Nazaré. Já nos primeiros anos foi fundada uma pequena capela em homenagem de Nossa Senhor do Amparo. Em 1829 o povoado é elevado a capela curada, em 1857 a vila e em 1865 a cidade.
O plantio de café levou Amparo a um período de riqueza e prosperidade ao longo do século 19, interrompido pela crise da commodity. O crescimento é retomado com a instalação de pequenas indústrias na década de 40. Edificações e urbanismo preservados são uma das atrações de Amparo, que em 1945 se tornou-se a primeira cidade do Circuito das Águas Paulista a ser considerada estância hidromineral. Suas águas são indicadas no tratamento de asma, bronquite e diabetes, entre outras. O núcleo central da cidade é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).O município conta com fazendas, cercadas pelas montanhas, praças e o morro do Cristo Redentor que é conhecido por ser a segunda maior estátua do Brasil.
O destino possui lindos parques e praças, com um local amplo, conta com espaço público urbano, proporcionando lazer e conexão com a natureza.
Hóteis e pousadas, com ótima localização, rural e urbano, próximo a igrejas coloniais, centro de compras e parques principais de Amparo.
Pontos turísticos
Solar do barão de Campinas " O mais antigo sobrado remanescente na cidade, foi construído em 1836 e hospedou d. Pedro II em sua visita a Amparo, em 1878. Sua construção remonta 1836 e serviu como residência-sede de uma chácara de José da Silveira Franco na então rua de Baixo, hoje Barão de Campinas. Mais tarde foi adquirido pelo comendador Joaquim Pinto de Araujo Cintra, o futuro Barão de Campinas, que o reformou e imprimiu nas fachadas a linguagem de tradição clássica que o caracteriza até hoje. Nesse edifício, como hóspede do barão, hospedou-se D. Pedro II quando de sua visita a Amparo em 1878.
Praça Pádua Salles " Conhecida como largo da Estação, já que nela se situa o edifício da antiga estação da Companhia Mogiana, a praça reúne diversos marcos da história da cidade. Ali se encontram a Casa da Cultura, a Pinacoteca Municipal, o monumento em homenagem aos Expedicionários e obelisco da Independência, implantado em 1922 para comemorar o primeiro centenário da independência do Brasil.
Museu Histórico e Pedagógico Bernardino de Campos " O Museu Histórico e Pedagógico Bernardino de Campos encontra-se instalado em um prédio construído em 1885. Antiga residência do coronel Luiz Leite, foi posteriormente adquirido pelo município para ser a sede da Prefeitura e da Câmara Municipal. O museu foi inaugurado nesse prédio em 29 de novembro de 1975. Dispõe de significativo acervo formado por mobiliário do século 19, indumentária, instrumentos musicais, veículos de transporte, porcelanas, coleções de fotografias e várias obras de arte, refletindo principalmente o apogeu do ciclo cafeeiro na região.
Fazendas " Diversas fazendas preservam, em suas edificações, a história e a cultura da cidade. A fazenda Engenho das Palmeiras é a única na região em que funcionou um engenho de cana de açúcar; móveis e objetos da época de ouro do café são mantidos na construção, que serviu de cenário para a novela "O rei do gado". A fazenda São Sebastião também foi utilizada na gravação de filmes e novelas de época.
Visitei a Estância Hidromineral de Amparo em novembro de 2014, valeu a pena.